Demissão de Silva e Luna não deve mudar política de preços da estatal, assim como saída de Castello Branco em 2021 não alterou, avaliam economistas. O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, falou na Câmara sobre os preços de combustíveis Adriano Machado/Reuters A demissão do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna — ainda não oficializada, mas confirmada pelo Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira (28/3) —, não deve mudar a política de preços da estatal, avaliam economistas que atuam no mercado financeiro. Segundo os analistas, a demissão é uma ação política do presidente Jair Bolsonaro (PL) para deixar claro à sua base em ano eleitoral seu descontentamento com a alta de preços dos combustíveis, após o forte reajuste promovido pela Petrobras no início de março, com aumento de 25% do diesel, 19% da gasolina e 16% do gás de botijão. Mas, assim como aconteceu com a demissão de Roberto Castello Branco em fevereiro de 2021, após um reajuste de 14,7% no diesel e 10%...