A síndrome está relacionada ao esgotamento do trabalho e registrou alta durante o período de isolamento social por causa da pandemia. Mas mesmo com o fim do isolamento, as notificações continuam em alta, com profissionais expostos à sobrecarga prolongada, com demandas maiores e prazos menores. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio. Exaustão física e mental, insônia, falta de concentração, desânimo, irritabilidade, aversão ao trabalho... Estes são alguns dos sintomas que fazem alguém “se queimar por dentro”, daí o nome burnout. A síndrome está relacionada ao esgotamento do trabalho e registrou alta durante o período de isolamento social por causa da pandemia. Mas mesmo com o fim do isolamento, as notificações continuam em alta, com profissionais expostos à sobrecarga prolongada, com demandas maiores e prazos menores. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Bruno Chapadeiro, psicólogo, professor da UFF e perito judicial em saúde mental, e com Joana Story, professora adjunta da Escola de Administração de Empresas da FGV. Neste episódio: - Bruno diferencia o burnout de outros quadros de stress e ansiedade: “É um conjunto de sinais e sintomas”, que representam uma exaustão sempre relacionada ao trabalho; - Ele chama a atenção para a necessidade de encarar saúde mental e saúde física de maneira integrada. “Se a pessoa tem insônia ou dor na coluna, ela passa a se culpar por essas dores estarem superiores à sua capacidade de produzir”, diz; - Joana explica como a saúde mental do trabalhador está diretamente relacionada ao equilíbrio entre demanda e recursos. “Quando temos muito mais demandas do que recursos, é um indício de que poderemos entrar em esgotamento emocional”, explica; - A professora aponta ainda bons e maus exemplos de liderança que podem amenizar ou potencializar o risco de burnout, e como os próprios profissionais podem impor limites para afastar a síndrome: “Uma das coisas mais difíceis, mas que é necessário, é impor limites e dizer não”. O que você precisa saber: Burnout: o que difere a síndrome, o estresse e a depressão Esgotamento: especialistas explicam os efeitos físico e mental OMS: burnout é reconhecida como doença ocupacional Jovens: empresas que levam ao burnout no início da carreira O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Tiago Aguiar, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski, Eto Osclighter e Nayara Fernandes. Apresentação: Natuza Nery. Natuza Nery, apresentadora do podcast O Assunto g1
Fonte: https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2023/02/27/o-assunto-908-burnout-no-pos-pandemia.ghtml
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