Mais de 400 toneladas de alimentos que seriam descartadas todos os meses viram matéria-prima para o programa Comida Boa, das centrais de abastecimento do Paraná. Paraná cria programa para reaproveitar comida boa para consumo, mas que iria parar no lixo A Ceasa do Paraná criou um programa para reaproveitar os alimentos bons para consumo que iam parar no lixo. Aqueles legumes e frutas que não servem para serem vendidos, mas que ainda estão bons para consumo, têm valor. Mais de 400 toneladas de alimentos que seriam descartadas todos os meses viram matéria-prima para o programa Comida Boa, das centrais de abastecimento do Paraná. “A gente vem alcançando bons resultados e diminuindo o desperdício, melhorando sustentabilidade, melhorando a qualidade de vida das pessoas em vulnerabilidade social”, diz o diretor-presidente da Ceasa do Paraná, Eder Eduardo Bublitz Os alimentos passam por uma rigorosa higienização para só então serem processados, embalados e congelados. O desperdício é quase zero. De uma cozinha saem kits para refogados e sopas, molhos prontos, frutas para sucos, compotas e geleias. Reportagem especial mostra o sofrimento de quem passa fome no Brasil nos últimos 20 anos Numa geladeira uma amostra da grande variedade do que é produzido a partir das doações ao banco de alimentos e que atende centenas de famílias e instituições. Mas, em freezers, a maior prova de que, o que seria jogado no lixo, é transformado em comida de boa qualidade. “A gente pega esse produto e congela, para quando for fazer em casa, ter esse produto bom ali, que tem toda a parte nutricional preservada e também o sabor”, explica a nutricionista Isaura Cabral dos Santos, do programa Comida Boa. As equipes que trabalham na cozinha são formadas por homens e mulheres do sistema prisional, que têm a oportunidade de ressocialização, ganham salário, remissão de pena e saem capacitados para o mercado de trabalho. Só no ano passado, o projeto Comida Boa entregou quase 6 mil toneladas de alimentos in natura e congelados para 269 famílias e 330 entidades assistenciais cadastradas. Ao todo, 130 mil pessoas beneficiadas por mês. “É uma bênção para nós recebermos esse kit completo, porque faz parte da alimentação do idoso, um reforço para eles, mesmo que a gente fornecia, mas agora é algo maior ainda”, diz a irmã Terezinha Kaleski, da Associação Amigos de Idosos. Os kits também complementam as refeições no maior hospital oncológico do Paraná, que atende 90% dos pacientes pelo SUS. Quem está em tratamento recebe um cardápio especial, com preparos que aliviam os efeitos colaterais da quimioterapia. “Bem interessante porque é possível também, a partir do preparo, garantir a adaptabilidade do paciente oncológico, com sorvetes, picolés, mousse. Uma vez que ele vem como doação, ele nos permite que o nosso recurso, que despenderíamos para isso, a gente possa destinar à assistência direta”, afirma a diretora-geral do hospital Erasto Gaertner, Carla Martins.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/01/28/parana-cria-programa-para-reaproveitar-alimentos-bons-para-consumo-que-iriam-parar-no-lixo.ghtml
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