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Constituição de 1988 garante direitos fundamentais que são a base da nossa democracia; veja a íntegra do Globo Repórter


Programa mostra como foram encontrados brasileiros que lutaram por seus direitos e que foram entrevistados na série Brasil em Constituição, do Jornal Nacional. Globo Repórter - Constituição e Democracia - 30/09/2022 O Globo Repórter desta sexta-feira (30) fez uma homenagem à democracia brasileira e mergulhou nas histórias de cidadãos entrevistados na série Brasil em Constituição, do Jornal Nacional. Programa mostrou pessoas que fazem valer o que está escrito e que, ao conquistar os seus direitos mais básicos, transformaram a vida de todos a sua volta. Esses brasileiros, de diferentes classes sociais, origens e religiões, mostraram como a nossa Carta Magna mudou o Brasil para melhor. As transformações provocadas pela Constituição ficam ainda mais claras quando a gente descobre na prática a diferença que ela faz na vida de cada um de nós. Saiba mais sobre como esses cidadãos foram encontrados. Menino de 15 anos trabalhava como boia-fria quando foi entrevistado, há 38 anos; Constituição afastou os filhos dele do trabalho pesado Benedito Sérgio foi como boia-fria na infância e hoje trabalha na construção civil Globo Repórter Benedito Sérgio cortava cana desde os 11 anos, quando foi entrevistado pela TV Globo. Ele não tinha pai, não estudava e sustentava a família com o trabalho de boia-fria das 7h às 16h30, sem nenhuma proteção - o que aumentava o risco de acidentes. Os produtores da série Brasil em Constituição o encontraram, 38 anos após a entrevista. A confirmação de que era ele veio pela cicatriz que continua no rosto, assim como as marcas da infância de trabalho duro nos canaviais, que ficaram para sempre na memória. Atualmente, Benedito trabalha na construção civil. A Constituição de 1988 fez com que os filhos dele tivessem a chance de ter uma infância bem diferente da que ele viveu. Enfermeira reencontra menino que passou por transplante de fígado há mais de 20 anos e diz que ‘não dá para imaginar o Brasil sem o SUS’ Em 2001, o Globo Repórter mostrou a história do menino Lucas, que passou por um transplante de fígado pelo SUS - o que só foi possível porque nossa Constituição garante o direito à saúde pública a todos os cidadãos brasileiros. A produção da TV Globo viajou até o Recôncavo Baiano, pela série Brasil em Constituição, do JN, para localizar Lucas, hoje com 24 anos, e sua mãe, Maria. Mãe e filho ganharam vida nova pelo SUS, no Instituto da Criança, no Hospital das Clínicas. Todo ano, eles voltam a São Paulo, para fazer o acompanhamento. Enfermeira que acompanhou na época a recuperação do menino, também foi reencontrada e se emocionou. Helena se orgulha de trabalhar no Sistema Único de Saúde e diz que não imagina o país sem ele. Proteção do meio ambiente era novidade nos primeiros anos da Constituição de 1988 Algumas gerações de brasileiros já puderam crescer protegidas pela Constituição de 88, como mostra o Globo Repórter. Estudantes de escolas públicas de todo o país viajaram para Brasília em 1999 e Lionela Correa estava neste grupo de crianças cheias de atitude. Hoje ela é mestre em Ciências da Saúde e faz doutorado em Educação e Esporte em São Paulo. Brasileiros já aprenderam a ver a natureza com outros olhos e Lioela se diz muito feliz em ver que sua filha já está crescendo com uma consciência cidadã. Ela comemora o fato de sua filha ter educação na escola também, graças à Constituição. Trabalho de advogado que atendeu de graça mais de 500 portadores de HIV determinou que o governo pagasse pelo tratamento de pacientes O Globo Repórter conversou com o advogado Marcelo Turra, entrevistado na série Brasil em Constituição, do Jornal Nacional. Há 30 anos, ele percorria os corredores do Fórum com a Constituição nas mãos, lutando pela vida e pela dignidade de seres humanos. Nos primeiros anos da Constituição, ele buscou socorro no judiciário diante da omissão dos poderes Executivo e Legislativo. As muitas vitórias nos tribunais acabaram beneficiando centenas de pessoas. Marcelo também é um defensor dos animais. ‘Os direitos fundamentais do cidadão e do homem estão lá’, diz filho de Ulysses Guimarães sobre a Constituição de 1988 É impossível imaginar a Constituição sem Ulysses Guimarães, que chamou nossa Carta Magna de ‘Constituição Cidadã’ e também a descreveu como ‘Constituição Coragem’. O Globo Repórter destacou entrevista com o filho de Ulysses, Tito Enrique, que foi um telespectador atento da série Brasil em Constituição, do Jornal Nacional. Tito afirma que talvez as gerações de hoje não tenham consciência do que é um regime sem liberdade, sem a democracia. Ex-goleiro e escritor Mário Aranha foi vítima de racismo e ajudou a tirar a Constituição do papel A Constituição de 1988 transformou a vida de Mário Aranha. No segundo do tempo de um jogo entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil, em 2014, o goleiro do time paulista foi ofendido por parte da torcida do Grêmio. As câmeras registraram o flagrante de racismo, que constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão nos termos da lei. Relembrar o que fez, ajuda o ex-goleiro a olhar para o futuro. Hoje, ele prepara atletas para o campo e para a vida em Mogi-Mirim, no interior de São Paulo. Aranha diz que vê hoje a população negra mais orgulhosa e mais consciente. Professor que já foi vítima de racismo fala da Constituição em suas aulas O professor Juarez Xavier é pai de Bolaji Xavier, também professora. Juarez virou notícia por ter sido vítima de racismo. Ele sofreu um ataque nas ruas de Bauru e até na universidade foi alvo de pichações racistas, mas não se calou. “Passei por um rapaz na rua e ele me chamou de macaco. Quando eu cheguei perto dele, ele estava com uma faca”, lembra Juarez, que destaca a importância da Constituição. Boladi se formou em história na Universidade Estadual Paulista. Aos 24 anos, decidiu ser mesmo professora. Logo no primeiro emprego, assumiu um grande desafio: dar aulas e esperança para jovens infratores. Ex-segurança foi acusado injustamente de matar um taxista e ficou preso por 8 anos Globo Repórter mergulha nas histórias da série Brasil em Constituição, do JN. Wagno Lúcio pagou por um crime que não cometeu. Constituição de 1988 diz que todos têm direito à ampla defesa, à presunção de inocência e que o processo deve ter uma duração razoável e não se arrastar indefinidamente pelos corredores dos tribunais. A justiça não vai trazer de volta o tempo que passou. Mesmo assim, Wagno tem direito à indenização. O estado de Minas Gerais já foi condenado a pagar, mas contestou o valor. O caso continua se arrastando nos tribunais. Professor que criou escolinha improvisada no quintal de casa em PE reencontra aluna quase 30 anos depois Risalvo Solza criou uma escolinha improvisada no fundo do quintal de casa e virou professor de 60 meninos e meninas pobres de Petrolina (PE). O professor está entre os brasileiros que arregaçam as mangas e fazem valer as palavras que foram escritas na nossa Constituição, tema de série do Jornal Nacional, e destacada no Globo Repórter. A Constituição diz que a educação é direito de todos e dever do estado. Risalvo hoje é professor em São Paulo, mas ele ainda se emociona com as lembranças do que viveu em Petrolina e ao reencontrar ex-aluna. Constituição diz que todos devem ter acesso à educação, mas o caminho não é fácil Seja no sertão, no interior do Brasil, ou nas grandes cidades, é preciso valorizar a Constituição de 1988. O Globo Repórter mergulhou nas histórias de brasileiros entrevistados na série Brasil em Constituição, do Jornal Nacional, e pediu para que cidadãos lessem trechos da nossa carta magna. Jamile, que tem origem humilde e está na universidade, foi abordada na rodoviária para falar sobre a Constituição.

Fonte: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2022/10/01/constituicao-de-1988-garante-direitos-fundamentais-que-sao-a-base-da-nossa-democracia-veja-a-integra-do-globo-reporter.ghtml

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