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Confira a saga de produtor do Globo Repórter que pegou carona com os organizadores do Rally dos Sertões

Jorge Ghiaroni passou um dia como navegador. A missão da equipe técnica da competição é conferir se o que está na planilha bate com o percurso real, que cruza 90 cidades e passa por todas as cinco regiões brasileiras. Confira a saga de produtor do Globo Repórter que pegou carona com os organizadores do Rally dos Sertões O Globo Repórter desta semana embarcou no Rally dos Sertões, que comemora 30 anos, e mostra o que acontece numa das mais importantes provas da categoria no mundo. Os pilotos passam por 14 cidades-base das 5 regiões brasileiras e por paisagens paradisíacas. Antes da prova, entram em cena os especialistas que traçam o trajeto. O trabalho é cansativo, minucioso e essencial para garantir que todos tenham condições de chegar ao destino final. Eles passam, inclusive, por dentro de grandes fazendas. O percurso não pode ter estrada pavimentada. É preciso que seja tudo de terra. A palavra rally, em inglês, significa encontro, reunião. E foi assim que tudo começou. Após 30 anos de competição, centenas de profissionais estão envolvidos e os corredores precisam enfrentar mais de 7 mil quilômetros. Para rasgar o Brasil de norte a sul, é preciso ter coragem. Para entender este desafio, o produtor Jorge Ghiaroni pegou uma carona com a equipe que organiza o maior rally do mundo e passou um dia como navegador, o braço-direito do piloto. A missão da equipe técnica do rally é conferir se o que está na planilha bate com o percurso real, que cruza 90 cidades e passa por todas as cinco regiões brasileiras. No volante, estava o homem que cria cada curva, autor do mapa que leva à linha de chegada. O trajeto é um segredo de estado, revelado somente uma hora antes do início da corrida. Jorge sentiu na pele e viu a transformação do sertão em uma imensa pista corrida. Quando a trilha é pesada, é usado o termo “cureca". Uma, significa ‘vai na fé’. Duas, ‘atenção’. Já três “curecas” indicam perigo na certa. O diretor técnico do rally Edgar Fabre comenta sobre a dinâmica e a convivência entre o navegador e o piloto: “é como um casamento que a gente fala. É preciso estar completamente conectado”. Ao longo do percurso, eles precisam aprender a contornar as crises, como quando passaram por um arame na estrada. Eles tiveram que esperar horas até o socorro chegar. Para a equipe técnica da competição, as estradas em calçamento complicam tudo. Quando surge uma estrada asfaltada que não estava no roteiro, a corrida muda de rumo. Por isso, é importante a conferência do trajeto antes. Essa equipe é testemunha das mudanças nestes últimos 30 anos. Os navegadores de hoje não procuram mais ouro. Eles já descobriram o maior tesouro: o carinho dos moradores que encontram pelo caminho: o povo brasileiro.

Fonte: https://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2022/08/26/confira-a-saga-de-produtor-do-globo-reporter-que-pegou-carona-com-os-organizadores-do-rally-dos-sertoes.ghtml

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