Pular para o conteúdo principal

Conheça história de livro criado por professora da UFG que reúne mais de 300 receitas com ingredientes típicos brasileiros


Raquel Santiago explica que a obra 'Biodiversidade Brasileira: sabores e aromas' conta com pratos desenvolvidos por nutricionistas de várias regiões. 'Mostrar a importância nutricional das nossas espécies', diz. Guacamole do Cerrado Reprodução/Biodiversidade Brasileira: sabores e aromas Criado pela professora da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás (Fanut-UFG) Raquel de Andrade Cardoso Santiago, o livro "Biodiversidade Brasileira: sabores e aromas" apresenta quase 360 receitas, que, como o próprio nome já diz, carrega consigo ingredientes com espécies típicas de todas as regiões do nosso país. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Em entrevista ao g1, a professora contou como surgiu a história do livro, que foi publicado na sua versão digital, com apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2018, e vêm ganhando destaque entre nutricionistas do Brasil. “O projeto começou para que as pessoas conhecessem os sabores do Brasil e que começassem a entender a importância nutricional das nossas espécies”, explicou Raquel. Ceviche de cajuzinho-do-cerrado Reprodução/Livro Biodiversidade Brasileira: sabores e aromas A criação do livro contou com a participação de estudiosos de nutrição de universidades de diversos estados, como Pará, Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo. O exemplar está disponível pelo site do MMA. “Na UFG já tínhamos uma experiência de outros trabalhos com livros de receitas escolares feitas a partir da nossa culinária regional. Fizemos então um levantamento nutricional dos frutos da biodiversidade brasileira, e o Ministério concordou em fazer o livro para o Brasil”, explica. A publicação leva o nome de Raquel e Lidio Coradin, consultor do MMA. A apresentação das receitas é feita com fotos bem elaboradas, informação nutricional e explicação sobre as espécies usadas. LEIA TAMBÉM Professora concorre a prêmio nacional após criar durante a pandemia projeto para fortalecer relação com alunos Padre de Trindade ensina receita de frango caipira Professora aluga casa para alfabetizar de graça crianças e idosos, em Aparecida de Goiânia Peixe na telha com cagaita e beldroega Reprodução/Livro Biodiversidade Brasileira: sabores e aromas Receitas Ainda de acordo com a professora e pesquisadora goiana, o livro não carrega consigo apenas receitas, mas parte da cultura das regiões brasileiras. Nele, há lanches, almoço, sobremesa e até bebidas com frutas típicas. Exemplos: Ceviche de cajuzinho-do-cerrado Guacamole do cerrado Requeijão de buriti Empadão Goiano Licor de pequi Margarita de umbu-cajá Creme de chocolate e baru Brownie de jatobá Cupuaçu com doce de leite "Foi feito para que as pessoas conhecessem os sabores do nosso país e que começassem a entender a importância nutricional do que temos. O objetivo é criar uma conservação consciente, preservando aquilo vai fazer o bem”, finaliza a professora. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. Bolo de gabiroba, baru e banana Reprodução/Livro Biodiversidade Brasileira: sabores e aromas VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Fonte: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/07/30/conheca-historia-de-livro-criado-por-professora-da-ufg-que-reune-mais-de-300-receitas-com-ingredientes-tipicos-brasileiros.ghtml

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escultura de dinossauro que viveu há milhões de anos na região é instalada em praça de Uberaba

Réplicas de uma Maniraptora protegendo seus filhotes foi criada pelo paleoartista Rodolfo Nogueira. Escultura Maniraptora Uberaba TV Integração/Reprodução A escultura em tamanho real de uma Maniraptora protegendo seu ninho foi instalada nesta terça-feira (22) na praça Manoel Terra, em frente a Igreja Santa Rita, em Uberaba. A espécie de dinossauro carnívoro viveu há 65 milhões de anos na região. Esculturas de filhotes de dinossauros serão instaladas na região central de Uberaba De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, a réplica batizada de "Alice" corresponde a outra escultura de um macho, que se encontra no museu dos dinossauros, em Peirópolis. Em 2004, uma garra da mão do animal foi escavada e estudos posteriores revelaram que se tratava de um dinossauro de cerca de dois metros de comprimento, com plumas e pertencente ao grupo de dinossauros que deram origem às aves, parente dos velociraptores. As representações, que fazem part

Após susto, cirurgia e orações, 'Diabão' do litoral de SP revela origem do nome

Michel Praddo, de 46 anos, conta que o apelido surgiu após ele ser 'repreendido em nome de Jesus' por uma mulher em Praia Grande. 'Diabão' relatou na web como surgiu nome pelo qual ficou conhecido Reprodução/Redes Sociais Michel Praddo, de 47 anos, conhecido como 'Diabão', revelou nas redes sociais a origem do nome pelo qual ficou conhecido. Segundo o morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, o apelido surgiu após ele ser "repreendido em nome de Jesus" por uma mulher. Depois de passar por complicações recorrentes de uma abdominoplastia, precisando ficar internado por um período, ele relembrou a história ao G1 nesta segunda-feira (12). Segundo Michel, há cerca de cinco anos, quando ele de fato começou a maior parte das modificações corporais, ele estava próximo a um estúdio de tatuagem quando viu um idoso machucado, perto de um ponto de ônibus. Na ocasião, ele estava sozinho. Para ajudar, ele deu carona ao homem de bicicleta, até uma unidade de

'Berçário' das baleias jubartes, Bahia concentra maior parte da espécie durante temporada de reprodução; VÍDEO

Baleias começaram a ser vistas em junho e devem ficar no Brasil até outubro ou novembro. Arquipélago de Abrolhos, no sul baiano, é local preferido delas. Salto de baleia jubarte em Salvador em julho deste ano Enrico Marcovaldi/ Projeto baleia Jubarte Entre os meses de julho e novembro, as águas calmas e quentes do litoral baiano são cenário das acrobacias e cantos das baleias jubartes. Todo ano, as ilustres visitantes viajam por cerca 2 meses, da Antártida até o Brasil, para acasalar, reproduzir, e dar um show para quem tem o privilégio de vê-las. Baleias jubarte começam a chegar ao litoral da Bahia "São cantoras de ópera e dançarinas acrobáticas. Dentre as espécies, são as mais exibidas. Geralmente, os machos cantam para seduzir e copular, mas é também uma forma de comunicação", explica Enrico Marcovaldi, um dos coordenadores do Projeto Baleia Jubarte, que monitora a espécie há 32 anos. Baleia jubarte exibe a cauda em Praia do Forte, na Bahia. Registro foi feito neste mês d