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Operação contra exploração ilegal de madeira e ouro em reservas indígenas tem cinco presos

Quatro madeireiras foram fechadas, e mil metros cúbicos de madeira, apreendidos. Investigações revelaram que caciques permitiam a entrada de garimpeiros na reserva em troca de porcentagem nos lucros. Cinco pessoas são presas em operações contra garimpo em terras indígenas no Norte do país Operações, ao longo desta semana, para combater a extração ilegal de madeira e ouro em terras indígenas terminaram com cinco prisões na região Norte do país. Foram quatro dias de operação contra o garimpo e a exploração ilegal de madeira em reservas indígenas que ficam perto de Espigão d'Oeste, em Rondônia. Cinco pessoas foram presas; quatro madeireiras, fechadas; e mil metros cúbicos de madeira, apreendidos. O repórter Fabio Diniz acompanhou. As investigações revelaram que as lideranças indígenas permitiam a entrada de garimpeiros na reserva. Em troca, os caciques recebiam uma pequena porcentagem nos lucros. Em Roraima, a Justiça determinou que a União realize operações para retirar os garimpeiros da Reserva Yanomami, que tem 10 milhões de hectares, 30 mil indígenas e 20 mil garimpeiros. A decisão da Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público Federal. Nos próximos dias, as Forças Armadas também irão participar das operações. “Não há, para o Ministério Público Federal, nenhuma medida de saúde pública mais emergencial e mais importante para a garantia da saúde dos indígenas do que a retirada dos garimpeiros da área”, diz o procurador da República Matheus de Andrade Bueno. A PF concentrou as operações em Alto Alegre, a 96 quilômetros de Boa Vista. Num sítio, os agentes apreenderam munição e ouro. O dono chegou a ser detido, mas vai responder pelos crimes em liberdade. Os policiais voltaram a interditar um posto que já tinha sido lacrado por vender combustível aos garimpeiros, descumprindo uma determinação judicial.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/05/28/operacao-contra-exploracao-ilegal-de-madeira-e-ouro-em-reservas-indigenas-tem-cinco-presos.ghtml

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