Pular para o conteúdo principal

O Assunto #590: Boate Kiss - enfim caso vai a julgamento


Quase 9 anos depois da tragédia que matou 242 jovens em Santa Maria (RS), um júri popular irá decidir o destino de 4 réus responsabilizados por irregularidades e negligências na noite do incêndio. Familiares exigem justiça e a cidade está dividida. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, no Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio. São quase nove anos desde o incêndio na casa noturna da cidade gaúcha de Santa Maria, no qual morreram 242 pessoas, a maioria estudantes universitários. A data era 27 de janeiro de 2013, mas “é como se esses meninos e meninas morressem todos os dias” desde então, afirma Daniela Arbex, autora do livro “Todo Dia a Mesma Noite - A História Não Contada da Boate Kiss”. Isso porque, até hoje, ninguém foi responsabilizado pelas irregularidades e negligências que resultaram na tragédia. “Eu percebo que a falta de Justiça dói tanto quanto a morte”, diz a jornalista, referindo-se a suas conversas com familiares e sobreviventes (estes, mais de 600, muitos com sequelas graves). Nesta quarta-feira, depois de longo e acidentado processo, um júri popular começa a decidir o destino de quatro réus -dois ligados à boate e dois à banda que se apresentava no local e deu início ao fogo. Na conversa com Renata Lo Prete, Daniela destaca a luta dos pais, sem a qual, ela acredita, o julgamento jamais aconteceria. A memória daquela noite é motivo de “adoecimento permanente” para eles, que enfrentam ainda a “hostilidade” de outros moradores, que os culpam pelas dificuldades econômicas de Santa Maria. “Hoje, é uma cidade dividida entre as pessoas que perderam seus amores e aquelas que querem que a história seja esquecida”. O que você precisa saber: Caso Kiss: Justiça sorteia 150 pessoas para lista prévia de jurados 'Justiça': o que as famílias das vítimas esperam sobre júri Sobreviventes: 'Todo janeiro passa um filme na cabeça' Tragéida: Quem são as 242 vítimas VÍDEO: Julgamento de acusados por tragédia começa hoje O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Isabel Seta, Tiago Aguiar, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Giovanni Reginato. Neste episódio colaboraram também: Gabriel de Campos e Ana Flávia Paula. Apresentação: Renata Lo Prete. Comunicação/Globo

Fonte: https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2021/12/01/o-assunto-590-boate-kiss-enfim-caso-vai-a-julgamento.ghtml

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escultura de dinossauro que viveu há milhões de anos na região é instalada em praça de Uberaba

Réplicas de uma Maniraptora protegendo seus filhotes foi criada pelo paleoartista Rodolfo Nogueira. Escultura Maniraptora Uberaba TV Integração/Reprodução A escultura em tamanho real de uma Maniraptora protegendo seu ninho foi instalada nesta terça-feira (22) na praça Manoel Terra, em frente a Igreja Santa Rita, em Uberaba. A espécie de dinossauro carnívoro viveu há 65 milhões de anos na região. Esculturas de filhotes de dinossauros serão instaladas na região central de Uberaba De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, a réplica batizada de "Alice" corresponde a outra escultura de um macho, que se encontra no museu dos dinossauros, em Peirópolis. Em 2004, uma garra da mão do animal foi escavada e estudos posteriores revelaram que se tratava de um dinossauro de cerca de dois metros de comprimento, com plumas e pertencente ao grupo de dinossauros que deram origem às aves, parente dos velociraptores. As representações, que fazem part

Após susto, cirurgia e orações, 'Diabão' do litoral de SP revela origem do nome

Michel Praddo, de 46 anos, conta que o apelido surgiu após ele ser 'repreendido em nome de Jesus' por uma mulher em Praia Grande. 'Diabão' relatou na web como surgiu nome pelo qual ficou conhecido Reprodução/Redes Sociais Michel Praddo, de 47 anos, conhecido como 'Diabão', revelou nas redes sociais a origem do nome pelo qual ficou conhecido. Segundo o morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, o apelido surgiu após ele ser "repreendido em nome de Jesus" por uma mulher. Depois de passar por complicações recorrentes de uma abdominoplastia, precisando ficar internado por um período, ele relembrou a história ao G1 nesta segunda-feira (12). Segundo Michel, há cerca de cinco anos, quando ele de fato começou a maior parte das modificações corporais, ele estava próximo a um estúdio de tatuagem quando viu um idoso machucado, perto de um ponto de ônibus. Na ocasião, ele estava sozinho. Para ajudar, ele deu carona ao homem de bicicleta, até uma unidade de

'Berçário' das baleias jubartes, Bahia concentra maior parte da espécie durante temporada de reprodução; VÍDEO

Baleias começaram a ser vistas em junho e devem ficar no Brasil até outubro ou novembro. Arquipélago de Abrolhos, no sul baiano, é local preferido delas. Salto de baleia jubarte em Salvador em julho deste ano Enrico Marcovaldi/ Projeto baleia Jubarte Entre os meses de julho e novembro, as águas calmas e quentes do litoral baiano são cenário das acrobacias e cantos das baleias jubartes. Todo ano, as ilustres visitantes viajam por cerca 2 meses, da Antártida até o Brasil, para acasalar, reproduzir, e dar um show para quem tem o privilégio de vê-las. Baleias jubarte começam a chegar ao litoral da Bahia "São cantoras de ópera e dançarinas acrobáticas. Dentre as espécies, são as mais exibidas. Geralmente, os machos cantam para seduzir e copular, mas é também uma forma de comunicação", explica Enrico Marcovaldi, um dos coordenadores do Projeto Baleia Jubarte, que monitora a espécie há 32 anos. Baleia jubarte exibe a cauda em Praia do Forte, na Bahia. Registro foi feito neste mês d