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MC perde parte do calcanhar após necrose provocada por complicações da diabetes no litoral de SP


MC Danilo Boladão, de Santos, já teve três dedos do pé direito amputados há alguns anos, devido a necrose. Ele tem diabetes Tipo 1, além de uma doença que prejudica a circulação dos membros inferiores. MC Danilo Boladão teve complicação com a diabetes e parte de seu calcanhar necrosou Arquivo Pessoal Um MC de Santos, no litoral de São Paulo, perdeu parte do calcanhar após o pé necrosar, devido a complicações da diabetes. Danilo Mariano Leão Laureano, de 43 anos, o MC Danilo Boladão, passou por cirurgia há poucos dias e realiza uma campanha para pagar as despesas que terá com medicamentos e curativos assim que sair do hospital. O músico contou ao g1 que descobriu a diabetes do Tipo 1 em 2005. Esse tipo é autoimune e tratado com reposição de insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, que ajudam a controlar o nível de glicose no sangue. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A descoberta se deu ao cortar as unhas do pé, e pouco depois, sentir dores nas pernas. Ao realizar exames, soube que estava com um problema de circulação nas pernas, devido a complicações da diabetes. Isso causou a primeira necrose dele, o que fez com que ele tivesse que amputar dois dedos. Em 2017, ele amputou outro dedo do mesmo pé. Pouco depois, o músico ainda foi diagnosticado com a doença arterial obstrutiva periférica (Daop), que, segundo o Ministério da Saúde, diminui o fluxo sanguíneo arterial dos membros inferiores, fato que pode agravar ainda mais o estado de saúde dele. MC Danilo Boladão está internado após passar por cirurgia para retirada de necrose Arquivo Pessoal “Ficou tudo controlado, mas veio a pandemia. Deixamos de fazer shows, ficamos em casa, não podia andar e fazer nada. Ele precisava fazer exercícios, se movimentar por causa da Daop, e dentro de casa ele não conseguia”, explicou ao g1 a esposa dele, Thays Kolben das Chagas, de 29 anos. Em agosto deste ano, ele notou uma rachadura no calcanhar esquerdo, que evoluiu, até que passou a ter uma coloração preta, típica de necrose. Ele foi para o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, onde a equipe médica teve que revascularizar a perna dele, conforme conta, pois a circulação havia parado na metade da coxa. O MC passou por uma cirurgia para fazer a retirada da necrose, e pouco depois, teve uma trombose na perna. “Onde estava a ferida [da cirurgia], inflamou, e o lado que eu estava pisando necrosou. Eu voltei para cá, e eles me internaram”, explica o MC. Uma nova cirurgia foi realizada no último dia 24, para fazer a retirada da nova necrose, sendo retirada mais uma parte do calcanhar dele. “Ficou um buraco”, conta a esposa. MC perdeu parte do calcanhar após pé necrosar Arquivo Pessoal Durante esse período, Danilo conta que se preocupou muito de ter que amputar o pé todo, e também se iria sobreviver à cirurgia, já que sua mãe faleceu em 1997 durante um procedimento semelhante, também por causa de complicações da diabetes. “Não sabia se meu corpo iria resistir. A gente tem medo”, desabafa. Ajuda O MC afirma que, na unidade hospitalar, ele tem todo o suporte médico e de medicamentos necessário, mas que se preocupa em quando tiver que ir para casa, pois ele e a família estão com dificuldades financeiras para comprar os insumos para tratá-lo. “Estamos sem fazer baile na pandemia, já estava difícil de comprar gaze para fazer o curativo em casa”, explica. Por isso, amigos dele resolveram criar uma campanha nas redes sociais para arrecadar dinheiro e ajudar nos custos com os medicamentos e curativos, já que ele terá de ficar pelo menos dois meses longe dos palcos, em absoluto repouso. “Tem um custo muito alto, e ele vai ficar uns dois meses sem poder botar o pé no chão. Estamos em pandemia, ele está com uma ferida aberta, e não posso ficar expondo ele ao risco de se contaminar", finaliza Thays. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

Fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/11/30/mc-perde-parte-do-calcanhar-apos-necrose-provocada-por-complicacoes-da-diabetes-no-litoral-de-sp.ghtml

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