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Prefeitura diz que localidades em Bebedouro continuam fora do programa de realocação de imóveis em Maceió


Imóveis que ficam no Flexal e Rua Marques de Abrantes não serão incluídos no mapa de criticidade no momento. Fora do mapa, moradores não podem se inscrever no programa de realocação. Versão 4 do Mapa de Ações Prioritárias com a ampliação das áreas de monitoramento dos bairros de Maceió afetados por rachaduras provocadas pela exploração de sal-gema Divulgação/Defesa Civil Após uma reunião entre integrantes do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e da Defesa Civil de Maceió, nesta quinta-feira (29), os técnicos avaliaram que não é possível incluir, no momento, as regiões do Flexal e da Rua Marques de Abrantes, em Bebedouro, no mapa de criticidade, para que os moradores possam se inscrever no programa de realocação. A inclusão no mapa foi uma das reivindicações dos moradores que protestaram durante a manhã, fechando o cruzamento entre a Ladeira Professor Benedito Silva e a Rua Marquês de Abrantes para cobrar celeridade na resolução dos problemas causados pelo fenômeno geológico resultante da extração de sal-gema realizada durante décadas pela Braskem. O coordenador do GGI, Ronnie Mota, explicou que a inclusão ainda não é possível, pelo menos na questão da subsidência. “Essa não é uma alternativa viável para agora, mas temos que considerar que há um risco social para essa parcela da população, uma vez que unidades do município e do estado estão sendo realocados pelo afundamento do solo, o que têm deixado esses moradores com dificuldade para ter acesso à prestação desses serviços”, disse Mota. Durante a reunião, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, fez uma apresentação de parte dos estudos de monitoramento dos bairros afetados. Ele explicou que a região é monitorada por equipamentos de DGPS (Differential Global Positioning System), interferometria e por satélites, e que esses equipamentos não apontam que os problemas dessa região têm ligação com o afundamento. “O que nós identificamos é uma série de construções irregulares, muitos deles teriam escavado a base da barreira, causando os problemas de desestruturação de alguns imóveis, e causando perigo a outros imóveis da região”, afirmou Abelardo. Segundo ele, no caso do Flexal, foi identificada uma grande influência do Riacho do Silva, que varia de nível por causa da maré. “Por ser ligado à lagoa de Mundaú e ter muitas baronesas, uma espécie de planta que aparece nessas condições, ela propicia que quando a maré está alta, a água penetre no solo da região, o que pode ocasionar danos as construções do local”, disse o coordenador da Defesa Civil. Cobranças dos moradores durante protesto Além da inclusão no mapa, os moradores apresentaram uma série de reivindicações que gerou uma lista de encaminhamentos a serem realizados pela Defesa Civil. Sobre as ações sociais na região do Flexal, o órgão informou que elas só deverão ser retomadas quando o decreto de distanciamento social regredir da fase vermelha, o que vai possibilitar aos técnicos realizar visitas às famílias do local. Sobre a isenção do IPTU para os imóveis da região, a prefeitura forçou que já existe uma lei que foi renovada, assim como o decreto de calamidade para os bairros afetados. Tanto os imóveis na área de monitoramento quanto os de realocação são beneficiados com a isenção do imposto. A partir do momento em que o morador for realocado e indenizado, a Braskem assume o pagamento do imposto. Os moradores também cobraram ações referentes aos animais abandonados na região. A Defesa Civil informou que vai encaminhar uma solicitação ao GGI dos Bairros para que o órgão possa solicitar à Braskem uma posição e para que se possa identificar o abrigo que cuidará desses animais. Em relação à limpeza e ordenação do cemitério Santo Antônio, também questionado pelos moradores, a prefeitura informou que os trabalhos já começaram. A limpeza contará com uma equipe formada por técnicos da Sudes e da Braskem. O cemitério fica numa área de realocação em Bebedouro e está interditado há seis meses. Uma nova reunião será marcada para tratar da realocação do equipamento. Moradores de Bebedouro cobram limpeza no cemitério Santo Antônio Moradores de Bebedouro cobram limpeza no cemitério Santo Antônio Veja os vídeos mais recentes do G1 Alagoas Veja mais notícias da região no G1 Alagoas

Fonte: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2021/04/29/prefeitura-diz-que-localidades-em-bebedouro-continuam-fora-do-programa-de-realocacao-de-imoveis-em-maceio.ghtml

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