Neste sábado (27), a fila de espera por um leito de UTI chegou a ter 152 pessoas em Porto Alegre. Até 7 de março, apenas o comércio essencial pode funcionar. Prefeituras estão fiscalizando e orientando comerciantes. Rio Grande do Sul entrou em bandeira preta, que indica risco altíssimo de contágio de covid O Rio Grande do Sul entrou na bandeira preta, que indica risco altíssimo de contágio pelo coronavírus. Pela primeira vez, todos os leitos de UTI estão ocupados em Porto Alegre, e já tem fila de espera. Em 11 meses de pandemia, essa manobra foi feita muitas vezes na ala Covid do Hospital de Clínicas: virar o paciente de bruços pode melhorar a oxigenação dos pulmões. Para isso são necessários pelo menos nove profissionais de saúde. Todos estão exaustos, mas as internações não param de aumentar. “Nós estamos com mais de 100% dos leitos de UTI ocupados no dia de hoje com uma demanda que excede a capacidade operacional de acomodar os pacientes que vêm chegando de todas as partes do estado. Então a situação é muito crítica, um desastre inimaginável do ponto de vista de saúde pública”, diz Nadine Clausell, diretora-presidente do Hospital de Clínicas. Neste sábado (27), a fila de espera por um leito em Porto Alegre chegou a ter 152 pessoas. Algumas estão em Unidades de Pronto Atendimento como uma UPA na Zona Sul, que chegou a receber três vezes mais pacientes do que tem capacidade para atender. A maioria está em estado grave e precisa de transferência para um hospital. Mas a capital chegou no limite. Todos os leitos de UTI estão ocupados. Para tentar frear o avanço do contágio e das internações por Covid, o governo colocou todo o Rio Grande do Sul em bandeira preta, que indica risco altíssimo. Entre este sábado (27) e 7 de março, apenas o comércio essencial pode funcionar. As prefeituras estão fiscalizando e orientando os comerciantes. Neste sábado (27), o vai e vem de pessoas diminuiu na capital. Quem trabalha nos hospitais não vê a hora das restrições surtirem efeito. “Nós esperamos muito que toda sociedade realmente acredite que isso é a única solução, enquanto nós não temos vacinação em massa, que está longe de acontecer, que nos de um fôlego para reorganizar os hospitais e os postos de saúde e as UPAs”, declara Nadine.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/02/27/todas-as-regioes-do-rs-sao-classificadas-com-risco-altissimo-de-transmissao-do-coronavirus.ghtml
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