No Brasil, o laboratório tem parceria com a Fiocruz, que deverá também produzir o imunizante e diz que deve enviar todos os documentos necessários para receber a autorização de uso emergencial da vacina para a Anvisa até o dia 15 de janeiro. A vacina da Oxford mostrou resultados animadores na fase 3 de testes A da universidade britânica de Oxford é outra vacina que já apresentou resultados positivos e esta já está em fase final de testes no Brasil. A Arianna é dentista e trabalha em um hospital de São Paulo. Ela decidiu se voluntariar para a vacina da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca depois de ver o sofrimento dos pacientes contaminados pelo coronavírus. "Quando apareceu a oportunidade de me voluntariar, eu vi como a esperança para o fim dessa pandemia. Eu estava cansada, eu estou cansada já dessa realidade, de perder meus pacientes, de saudade da minha família. Eu não vejo a hora. Eu vi na vacina uma luz no fim do túnel. Então eu queria que isso acabasse logo. Eu acho que é uma esperança", conta. Ela está sendo monitorada pelo laboratório desde julho, quando tomou a primeira dose. Já teve duas gripes. “Estou bem, graças a Deus. Acredito que era um caso de sinusite mesmo, uma gripe meio forte, mas não passou disso”, disse. Denise Abranches também é da área da saúde e voluntária da vacina. Tomou a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca em junho e a segunda em setembro. Até agora não teve nenhuma complicação. “Desde que tomei não baixei a guarda, porque estamos trabalhando permanentemente. A minha ação é sempre a proteção minha e das pessoas das quais eu tenho contato”, disse Denise, voluntária e coordenadora da Odontologia do Hospital São Paulo. Nesta quarta-feira (30), o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a autorizar o uso emergencial da vacina. Horas depois, nossa vizinha Argentina também anunciou a aprovação Segundo a coordenadora dos testes da vacina da Oxford aqui no Brasil, 70% das pessoas com mais de 18 anos que receberam a primeira dose da vacina conseguiram ficar protegidas da Covid-19. “É muito bom é que, já a partir de uma dose, ela já começa a proteger e também começa a proteger acima de 70%. E com duas doses nós teríamos uma proteção mais prolongada. Outra coisa importante ressaltar é que nenhuma pessoa vacinada com a vacina contra a Covid teve foi internada ou teve doença grave. Esse é um dado importantíssimo. Ela protege muito contra formas graves e contra internações”, explica Yin Weckx, médica epidemiologista e coordenadora dos testes. A vacina também é fácil de ser transportada e distribuída, a uma temperatura entre 2 e 8 graus Celsius: “Isto é, num refrigerador, uma câmara comum, já utilizada no Programa Nacional de Vacinações, então tem a nossa cara, não foge das nossas características". No Brasil, a Fiocruz é parceira da Universidade de Oxford e vai receber a tecnologia para produzir a vacina. Pelo acordo com o governo federal, serão 100,4 milhões doses em 2021, sendo 30 milhões ainda no primeiro trimestre. A AstraZeneca enviou à Anvisa os últimos dados clínicos da fase 3 na semana passada e espera encaminhar até 15 de janeiro todos os documentos necessários para receber a autorização de uso emergencial. A Anvisa informou que vai utilizar os documentos já submetidos de forma contínua para análise.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/12/31/vacina-de-oxfordastrazeneca-tem-eficacia-de-70percent-ja-na-1a-dose-apontam-testes-no-brasil.ghtml
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/12/31/vacina-de-oxfordastrazeneca-tem-eficacia-de-70percent-ja-na-1a-dose-apontam-testes-no-brasil.ghtml
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