Em coletiva de imprensa, secretários refutaram possibilidade de improbidade administrativa, sugerida por equipe técnica do prefeito eleito, Antônio Furlan, nesta quarta-feira (30). Coletiva de imprensa na prefeitura de Macapá para esclarecer pontos sobre gastos na gestão Caio Coutinho/G1 Secretários municipais e o prefeito de Macapá Clécio Luís (sem partido), que encerram a gestão em 31 de dezembro, refutaram em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (30) comentários que apontavam o cometimento de improbidade administrativa em atos da gestão. As declarações, sem apresentar qualquer início de prova, foram feitas por Ivo Mello, um dos coordenadores da transição municipal e apontado pelo prefeito eleito Antônio Furlan (Cidadania) para a Secretaria Municipal de Governadoria e Recursos Extraordinários. Clécio Luis, que deixa o cargo após dois mandatos, e a maioria dos secretários, como a de Saúde, Gisela Cezimbra, e a da Educação, Sandra Casemiro, afirmaram que as ações foram completamente legais. Segundo Mello, foi desembolsado, durante a pandemia, o “valor total” com o transporte de crianças e gastos com combustível, mesmo sem aulas. De acordo com Sandra, os valores não foram pagos totalmente, mas, sim, de forma parcial, uma vez que nem todos os serviços foram realizados. “Quando suspendemos as aulas presenciais, qual foi a primeira atitude que nós adotamos? Foi comunicar a Controladoria do Município, Secretaria de Transparência e Controladoria, junto ao TCU [Tribunal de Contas da União], comunicar e pedir orientações de como nós deveríamos proceder nesse período, que não tivemos aulas presenciais, e assim nós fizemos. Qual foi a orientação? Que não podíamos pagar na integralidade porque nós não íamos atender na integralidade, mas como estávamos com as atividades não presenciais, como fizemos e ainda estávamos fazendo até agora, fizemos o pagamento parcial dos barqueiros, kombeiros e fizemos sim a entrega das atividades na residência dos alunos”, detalhou. Sandra Casemiro, Secretária Municipal de Educação Caio Coutinho/G1 Ela também disse que o atendimento aos alunos foi feito nas zonas Urbana e Rural, tanto de barco, quanto de vans. Relacionado a combustível, a gestora falou que o último pagamento com o produto foi no dia 27 de abril, sendo que a última utilização foi no mês de março e que só voltou a ser utilizado durante o apagão, quando, sem comunicação, foi preciso falar com os gestores escolares. Em relação a “uma coisa que também chamou atenção é ganhos médicos. Profissionais que ganham plantão para promover atendimentos em suas clínicas”, citado por Mello, a titular da Saúde, Gisela Cezimbra explicou que não é problema algum que médicos, contratados pelo poder público, atendam nas próprias clínicas, uma vez que somente nelas há equipamentos para atendimentos especializados. “O que nós temos de fato é contrato com especialistas, especialistas que precisam de um consultório que conta com equipamentos que o município não oferece. Então nesse caso, os atendimentos são realizados nas clínicas dos próprios médicos, que são contratos de especialistas. O agendamento é feito na Secretaria de Saúde com as demandas geradas nas nossas UBSs [...] se nós não fizéssemos dessa forma, nós não teríamos condições de oferecer esse tipo de atendimento”, completou. Ivo Mello disse ainda que as informações fazem parte de um relatório preliminar dos primeiros 8 dias de transição de governo. Gisela Cezimbra, Secretária Municipal de Saúde Caio Coutinho/G1 Clécio Luis, atual prefeito de Macapá Caio Coutinho/G1 Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá ASSISTA abaixo o que foi destaque no AP:
Fonte: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2020/12/30/prefeitura-nega-irregularidades-na-gestao-apontadas-por-equipe-de-transicao-em-macapa.ghtml
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