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'Tinha certeza que ia morrer', diz mulher feita refém em meio a guerra do tráfico no Rio

Criminosos em fuga sequestraram vítimas na última quinta-feira (27). Reféns da violência: vítimas de disputa de bandidos no Rio relembram momentos de tensão A disputa por territórios no Complexo do São Carlos entre quadrilhas rivais nesta semana deixou marcas de violência no Rio de Janeiro. Na última quinta (27), a manicure Maria Luiza teve a casa invadida por quatro bandidos em fuga, foi feita refém e relatou ao Fantástico o pavor. "Tinha certeza que que ia morrer. Foi um filme de terror", diz ela. "O tempo inteiro eu vejo eles dentro de casa. eu olho ali pro banheiro, vejo ele na porta do banheiro, vou lá pro quarto, vejo eles deitados lá no chão, com aquele monte de armas, entendeu? O que está me segurando atrás, ele dizia que ia me matar se eles invadissem a casa, que ele ia me matar", recorda. Os criminosos se renderam após negociação com o Batalhão de Operações Especiais (Bope). Com eles foram apreendidos 2 fuzis e 2 pistolas 'A sua (casa) foi escolhida', disse criminoso Ela diz que tentou pular pela janela para fugir. "Meu medo era ele atirar em mim, me acertar, me segurar. Não tinha como eu sair daqui. Eu falei: vou morrer junto com vocês, por que vocês invadiram a minha casa? Ele falou: a gente entra na porta que está aberta, tia, e a sua foi escolhida". Entre os detidos está Léo Serrote, apontado como um dos chefes da invasão ao complexo de favelas do São Carlos, onde desde quarta-feira (27) há uma guerra entre traficantes rivais. Com a perna quebrada, Serrote foi levado de ambulância sob custódia para ser atendido, e depois foi encaminhado à 6ª DP, onde já estavam os outros presos. Ainda segundo a polícia, Léo Serrote é ligado à facção Comando Vermelho e faz parte do tráfico de drogas que no Morro do da Mineira. Ele era procurado por vários crimes, entre eles, homicídio, tráfico de drogas, furto e roubo. Outra família refém Na madrugada, outra família também foi feita refém em um prédio por um homem, por cerca de 5 horas, até que ele foi preso. Um porteiro foi baleado quando o bandido invadiu o prédio. Resumo Pelo menos quatro episódios estão, segundo a PM, ligados à invasão: o confronto a tiros na Lagoa, Zona Sul, com dezenas de disparos e granadas; a morte de Ana Cristina, atingida por tiros de fuzil, quando protegia o filho de um tiroteio; o sequestro de uma família em um condomínio por um bandido que fugia da polícia; um segundo sequestro de moradores numa vila da região.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/30/tinha-certeza-que-ia-morrer-diz-mulher-feita-refem-em-meio-a-guerra-do-trafico-no-rio.ghtml

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