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Com número de casos aumentando, governo do RJ decide manter isolamento social

O Rio de Janeiro passou, neste sábado, dos 50 mil casos confirmados de Covid-19, o segundo estado com maior quantidade de infectados no país. Governo do Rio de Janeiro decide manter isolamento social no Estado O governo do Rio de Janeiro decidiu manter o isolamento social no estado, mas ainda não decidiu as regras que serão adotadas nos próximos dias. O decreto que determina o isolamento social no estado perde a validade neste domingo. Neste sábado (30), o governo se reuniu para decidir as regras de flexibilização. Mas até agora, não saiu nenhuma publicação nova em Diário Oficial. O secretário de Saúde, Fernando Ferry, disse que uma nova reunião foi marcada para segunda-feira. No início da noite, o governo informou por telefone que vai manter o isolamento e as flexibilizações serão definidas nos próximos dias. Neste cenário de indefinição sobre a quarentena, não há vagas em UTI para pacientes com Covid-19 na maioria dos hospitais públicos. Só há leitos disponíveis nos hospitais de campanha e numa unidade de referência no sul fluminense. O Rio de Janeiro passou, neste sábado, dos 50 mil casos confirmados de Covid-19, o segundo estado com maior quantidade de infectados no país. E a curva continua subindo: em apenas uma semana, foram quase 18 mil novos casos no estado. Desde o início da pandemia, 5.277 mil pessoas morreram. A inauguração dos hospitais de campanha está atrasada em um mês. Dos sete prometidos, apenas um deles, o do Maracanã, está funcionando. Em meio à crise dos hospitais de campanha, o governo decidiu mudar a gestão dessas unidades. A Organização Social Iabas continua responsável pela construção dos seis hospitais que ainda não foram entregues. Mas a administração deles deverá passar para grupos de empresários da rede de saúde. Novamente a definição sobre detalhes jurídicos só deve sair em outra reunião - também marcada para segunda-feira. Nesta sexta-feira (29), a organização social foi notificada por não estar cumprindo o contrato. O estado já pagou R$ 256 milhões ao Iabas. Diante das suspeitas de irregularidades, o Tribunal de Contas do estado mandou suspender os pagamentos. Tanto o Iabas, quanto o governador Wilson Witzel, do PSC, e o ex-secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeitas de irregularidades nos contratos. Na quarta-feira, um dia depois de ser alvo de um mandado de busca e apreensão, Witzel anunciou, em uma rede social, que os hospitais de campanha de São Gonçalo e de Nova Iguaçu, na região metropolitana, começariam a operar ainda esta semana. Mas a semana acabou e ainda não há sinal nem de médicos nem de enfermeiros nessas unidades. Em nota, o governo do Rio informou que depois de uma série de problemas na gestão dos hospitais de campanha, Wilson Witzel determinou que a Secretaria de Saúde negocie com consórcio de hospitais privados, a gestão das unidades de São Gonçalo, Nova Iguaçu e dos demais hospitais que serão abertos.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/05/30/com-numero-de-casos-aumentando-governo-do-rj-decide-manter-isolamento-social.ghtml

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