A Organização Pan-Americana da Saúde, o Fundo Monetário Internacional e a Organização das Nações Unidas defenderam medidas para conter a disseminação da Covid-19 e analisaram os impactos que a doença vai causar na economia do planeta. OPAS, FMI e ONU defendem medidas para conter o coronavírus A Organização Pan-Americana da Saúde, o Fundo Monetário Internacional e a Organização das Nações Unidas defenderam, nesta terça-feira (31), medidas para conter a disseminação do coronavírus e analisaram os impactos da pandemia na economia do planeta. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que esta é a crise mais desafiadora desde a Segunda Guerra Mundial. Em primeiro lugar, disse Guterres, pedimos uma ação de saúde imediata e coordenada para conter a transmissão e acabar com a pandemia. O secretário-geral também destacou a importância de reduzir os danos à economia. "Por um lado, a doença é uma ameaça para o mundo todo e, por outro, vai ter um impacto econômico que vai trazer uma recessão sem paralelo no passado recente", disse. E acrescentou: a resposta para o problema é se unir e deixar de lado jogos políticos. Guterres disse que os países precisam implementar medidas para garantir o sustento dos trabalhadores e o acesso a cuidados médicos. Além de ampliar a rede de proteção social e apoiar empresas para reduzir o desemprego. E pediu que os países mais ricos ajudem os mais pobres a fazer isso. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional afirmou que está preocupada com a previsão de crescimento global este ano e os efeitos negativos nos países pobres e nos emergentes. "A previsão de crescimento para esse ano vai depender de como conseguiremos conter o vírus e como vamos diminuir o nível de incerteza", disse Kristalina Georgieva, durante um telefonema com os ministros das finanças do G-20, o grupo das 20 maiores economias do mundo. A Organização Pan-Americana da Saúde, em Washington, a OPAS, afirmou nesta terça-feira (31) que os países das Américas têm que decidir rapidamente como implementar as medidas de precaução. Essas medidas são o distanciamento social, o fechamento das escolas e do comércio, e implementação do trabalho à distância. Pode parecer drástico, mas segundo a organização, é a única forma de evitar que, em pouco tempo, os hospitais fiquem superlotados e incapazes de atender a casos urgentes. O repórter Luis Fernando Silva Pinto perguntou a um dos diretores da OPAS, o Dr. Jarbas Barbosa, se isso contradiz a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que trabalhadores informais devem continuar nas ruas. “Nossa recomendação não muda ao sabor de políticas, nossas recomendações são baseadas em ciência. O que a ciência diz hoje é que, primeiro, medidas de distanciamento social são a melhor maneira de reduzir a sobrecarga que os serviços de saúde podem ter, nós não queremos que em nenhum pais das Américas se repita a situação do norte da Itália. Pessoas morreram ali porque não tiveram acesso a leitos de UTI e a respiradores, então medidas de distanciamento social são efetivamente capazes de evitar essa situação”, disse.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/03/31/opas-fmi-e-onu-defendem-medidas-para-conter-o-coronavirus.ghtml
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