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Cidades do Centro-Oeste de Minas registram mais de 4 mil casos prováveis de dengue em 2020


Além da doença, dados de zika e chikungunya também foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde nesta terça (31). Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da zika, dengue e chikungunya. Rodrigo Méxas e Raquel Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação As cidades do Centro-Oeste de Minas registraram 4.486 casos prováveis de dengue até esta terça-feira (31), data em que foi divulgado o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Veja mais números da dengue, chikungunya e zika nos municípios do Centro-Oeste. Pará de Minas, Formiga, Nova Serrana e Santo Antônio do Monte continuam apresentando crescimento dos números de dengue, conforme os boletins divulgados pelo Estado semanalmente. Veja abaixo os números da dengue nas cidades do Centro-Oeste. Casos prováveis de dengue na região em 2020 Óbitos Bom Despacho e Divinópolis continuam com mortes por dengue em investigação, de acordo com o boletim desta terça. A diretora da Vigilância em Saúde de Divinópolis, Janice Soares, explicou que duas mortes por dengue são investigadas na cidade. Ela disse que as vítimas são uma criança de 8 anos que morreu no dia 1º de março, e uma mulher de 34 anos, que faleceu no dia 24 de fevereiro. A diretora informou que as amostras de sangue foram colhidas e enviadas para análise da Fundação Ezequiel Dias (Funed) em Belo Horizonte. Além de Divinópolis, Bom Despacho também tem uma morte pela doença em investigação. Em fevereiro, a Prefeitura de Bom Despacho informou ao G1 que uma idosa de 85 anos estava com pneumonia em estado grave. Foi apurado que, em seguida, ela também contraiu dengue e morreu. Em Minas Gerais, três mortes por dengue já foram confirmados em Medina, Itinga e Carneirinho. Outras 18 mortes permanecem em investigação. Taxa de incidência Sete cidades da região continuam com a taxa de incidência muito alta de dengue. São elas: São José da Varginha, Perdigão, Formiga, Pará de Minas, Bom Despacho, Carmo da Mata e Santo Antônio do Monte. A taxa de incidência considera não apenas o número absoluto de casos prováveis (entre suspeitos e sob investigação), mas também a proporcionalidade dos casos em relação ao tamanho da população de um determinado município. Veja abaixo as cidades da região e as taxas de incidências. Taxa de incidência Dengue com sinais de alarme e grave As seguintes cidades da região continuam com casos de dengue com sinais de alarme: Bom Despacho (1), Carmo da Mata (2), Divinópolis (3), Formiga (1), Oliveira (1), Pará de Minas (1), Santo Antônio do Monte (2) e São Gonçalo do Pará (1). São José da Varginha e Santo Antônio do Monte conta com um caso cada de dengue grave.Veja abaixo as diferenças entre dengue grave e dengue com sinais de alarme. As diferenças entre dengue com sinais de alarme e dengue grave A SES-MG explicou, através de nota, que as nomenclaturas seguem a conceituação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Diante disso, os casos foram classificados como dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Confira abaixo a nota da pasta na íntegra explicando as nomenclaturas. Sendo assim, de acordo com definição da OMS, um caso suspeito de dengue com sinais de alarme é todo caso de dengue que, no período de defervescência da febre (declínio da febre), apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme: Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdômen; Vômitos persistentes; Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico); Sangramento de mucosas; Letargia ou irritabilidade; Hipotensão postural (lipotímia); Hepatomegalia maior do que 2 cm; Aumento progressivo do hematócrito. Já um caso suspeito de dengue grave é todo caso de dengue que apresenta um ou mais dos seguintes resultados: Choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a três segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente ≤ 20 mm Hg; hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória; Sangramento grave, segundo a avaliação do médico (exemplos: hematêmese, melena, metrorragia volumosa, sangramento do sistema nervoso central); Comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante (AST o ALT>1000), sistema nervoso central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos. Chikungunya No boletim da SES-MG, as seguintes cidades do Centro-Oeste aparecem com casos prováveis de chikungunya: Bom Despacho (4), Divinópolis (3), Igarantinga (1), Itaguara (2), Itapecerica (1), Lagoa da Prata (1), Nova Serrana (1), Pará de Minas (4), Perdigão (2), Santana do Jacaré (2) e Santo Antônio do Monte (3). No estado, foram registrados em 2020, até o momento, 715 casos notificados da doença e 14 deles em gestantes. Uma morte está em investigação no município de Campo Belo. Zika Segundo o boletim, as cidades da região apresentam casos prováveis de zika são: Bom Despacho (1), Itaguara (1), Itaúna (1), Nova Serrana (1), Pará de Minas (5) e Santo Antônio do Monte (6). Em MG já foram registrados 236 casos prováveis, sendo 59 em gestantes, somente este ano. As cidades que têm casos prováveis de grávidas com zika são:Aimorés (1), Antônio Dias (1), Belo Horizonte (10), Bom Despacho (1), Caetanópolis (1), Campos Altos (1), Coronel Fabriciano (1), Curvelo (1), Felixlândia (1), Governador Valadares (1), Itaguara (1), Itinga (1), Ituiutaba (5), Joaíma (1), Juatuba (1), Lagoa Santa (2), Lassance (1), Mirabela (1) Montes Claros (1), Nova Lima (1), Palmópolis (1), Pará de Minas (3), Passos (1), Resplendor (1), São Geraldo do Baixio (3), Sarzedo (1), Sete Lagoas (7), Tocantins (1), Ubá (1), Uberaba (1), Uberlândia (2) e Visconde do Rio Branco (1).

Fonte: https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2020/03/31/cidades-do-centro-oeste-de-minas-registram-mais-de-4-mil-casos-provaveis-de-dengue-em-2020.ghtml

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