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Representantes de blocos reclamam de falta de diálogo com prefeitura na organização do carnaval de SP

Organizadores se queixam de mudanças de regras e falta de informação. Gestão municipal diz que não houve problema na comunicação. Blocos reclamam da organização do Carnaval 2020 Representantes dos blocos de rua reclamam da falta de diálogo com a Prefeitura de São Paulo na organização do carnaval deste ano na cidade. Organizadores se queixam que a gestão municipal não comunicou devidamente sobre mudanças nas regras e alterou informações essenciais, como, por exemplo, o local onde os blocos poderão desfilar. A Prefeitura de São Paulo diz que foram organizadas 52 reuniões em todas as subprefeituras da cidade em que os blocos foram convocados e que não houve problema na comunicação. Que dia cai o carnaval em 2020? Veja as datas! Por que a data do carnaval muda? Descubra como ela é calculada Carnaval é feriado? Tire dúvidas Veja a programação dos blocos de rua Com recorde de blocos, carnaval de rua de SP deve atrair 15 milhões de pessoas e movimentar R$ 2,6 bilhões, diz prefeitura O coordenador do bloco "Psytrance somos nozes", Humberto Meratti, diz que a prefeitura já alterou três vezes o local onde seu bloco irá desfilar. Inicialmente, ele pediu para sair na Avenida Fria Lima com a Juscelino Kubitschek, como no ano passado, mas mas foi avisado que sairia na Rua Laguna, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Entretanto, no dia 11 de janeiro, foi publicado no Diário Oficial que o bloco desfilaria na Avenida Roque Petroni Júnior, ainda em Santo Amaro. Na quinta-feira (30), a prefeitura informou que o bloco sairia na Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade. "Pra nós que fazemos eventos com patrocínio atrapalha toda a parte operacional. Para o que a gente quer propor por carnaval de rua, pros nossos foliões, tem sido um desafio", disse o organizador. Alguns blocos chegaram a ser cancelados e depois confirmados. Na quinta-feira (30), a Prefeitura de São Paulo publicou que quatro blocos não iriam mais desfilar, entre eles, o da cantora Anitta. Mas, posteriormente, disse que os blocos desfilariam normalmente e que todas as correções seriam publicadas novamente no Diário Oficial. "Fizemos mais de 52 reuniões entre todas as subprefeituras da cidade em que os blocos foram convocados, assim como nos demais órgãos públicos e todas as questões foram esclarecidas. Em paralelo a isso, na última sexta-feira (24) foi feita uma audiência pública com os órgãos envolvidos no planejamento para que possíveis dúvidas fossem esclarecidas. Foi uma audiência que durou mais de 5 horas e em que a gente respondeu 300 perguntas", disse a coordenadora da Secretaria Municipal de Cultura, Gabriela Fontana. Em novembro, a Secretaria Municipal de Cultura criou a Comissão de Blocos que participa da produção do carnaval de rua e mantém a interlocução permanente com 16 membros. Um dos participantes é o fundador do bloco "Amigos da Via Lariana", Jorge Garcia. Ele também é coordenador do fórum que reúne 300 blocos. Para Garcia, que desfila há 18 anos, o diálogo nunca foi tão difícil. "Quando centralizou na Secretaria de Cultura em vez de facilitar, complicou, porque hoje a gente não tem o contato direito com o coordenador, a gente não sabe qual é a pessoa, agente não sabe quem reivindicar e quando a gente vai até a subprefeitura a gente não tem informação. Então, a gente fica vendido na verdade", disse. Comissão Feminina no carnaval A Comissão Feminina do Carnaval de rua da capital, que representa 60 blocos, protocolou nesta sexta-feira (31) na Secretaria de Cultura um documento com 12 questionamentos, entre eles, se os banheiros químicos já foram contratados e onde ficarão. "A gente precisa de resposta da prefeitura pra que essa festa aconteça de uma forma segura e que essa estrutura seja distribuída pela cidade de uma maneira igual, não só no centro expandido, não só nos megablocos, mas na periferia, onde eles mais precisam da estrutura da prefeitura", disse Thaís Halsink, que faz parte da Comissão. Carnaval 2020 A Prefeitura de São Paulo prevê número recorde de blocos de rua e também de público no carnaval 2020. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, o evento deve atrair 15 milhões de pessoas e movimentar R$ 2,6 bilhões na cidade a partir do dia 15 de fevereiro, data marcada para o início do chamado pré-carnaval. A pasta disse ao G1 que serão 796 blocos em 861 desfiles neste carnaval. No entanto, a lista oficial dos blocos ainda não foi divulgada, apenas os percursos foram publicados no Diário Oficial. Se a estimativa for confirmada, o número de blocos de rua pode ser 71% maior que o de 2019. O patrocínio de empresa também será maior, mas investimento total previsto pela gestão Bruno Covas (PSDB) será 7,8% menor que o aplicado no ano passado. Nesta sexta-feira (31), a gestão municipal antecipou alguns detalhes da festa, como, por exemplo: Em relação às mulheres, serão instaladas tendas de acolhimento em pontos estratégicos. O espaço será destinado a mulheres que sofreram algum tipo de abuso. O atendimento será feito por assistentes sociais, psicólogos e policiais femininas. Número de banheiros irá dobrar em relação ao ano passado. Torres de observação e grades para fazer bolsões para impedir que as pessoas entrem com objetos de vidro para assistirem aos blocos serão colocados para aumentar a segurança. Além disso, o número de câmeras também será maior. Initial plugin text

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/carnaval/2020/noticia/2020/01/31/representantes-de-blocos-reclamam-de-falta-de-dialogo-com-prefeitura-na-organizacao-do-carnaval-de-sp.ghtml

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