Pular para o conteúdo principal

Homens acima dos 50 anos são mais vulneráveis ao novo coronavírus, apontam pesquisas


Ao menos três estudos científicos já divulgados apontam que homens idosos com problemas de saúde são os mais vulneráveis. 31 de janeiro - profissional de saúde coloca óculos de proteção antes de entrar em área de isolamento em um hospital. China Daily via Reuters Homens acima dos 50 anos e com histórico de doenças são mais vulneráveis à síndrome respiratória provocada pelo 2019-nCoV, o novo coronavírus. Um estudo publicado na quinta-feira (30) pela revista "Lancet" mostrou que dos primeiros 99 pacientes internados em Wuhan, 68% eram homens com uma média de idade de 55 anos. Os infectados também apresentavam uma conexão com o mercado de frutos do mar de Wuhan. Dos diagnosticados com esta pneumonia, 49% frequentavam o local que é apontado como ponto onde o vírus teria infectado o primeiro paciente. Infecções por novo coronavírus se espalham mais rápido, mas matam menos que casos de Sars Homens idosos e com problemas de saúde são mais da metade dos mortos por coronavírus Novo coronavírus: mais jovens escaparam da pneumonia, diz estudo Os internados deram entrada no hospital de Wuhan com febre alta e tosse. Ao menos a metade deles tinha alguma outra doença, como problemas cardio-respiratórios. Este perfil também é confirmado por uma publicação que analisou os primeiros 425 infectados na China. Metade dos infectados com novo coronavírus tem mais de 60 anos, diz estudo Período de encubação Na quinta-feira (29), a revista "The New England Journal of Medicine" publicou a compilação de dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da China (CCDC) feita até 22 de janeiro, e identificou que a média de idade era de 59 anos, e a maioria dos então 425 infectados (56%) continuava sendo do sexo masculino. O estudo também observou que o período de encubação da doença pode variar entre 5 e 6 dias. Homem passa por mercado de frutos do mar de Wuhan Huanan, onde se suspeita que a nova cepa de coronavírus teria começado a se espalhar. Kyodo News/AP A maior parte dos casos registrados até 1º de janeiro (55%) estava diretamente ligada com o mercado de frutos do mar de Wuhan. Este número caiu para apenas 8% nas infecções registradas depois dessa data. Durante o período da pesquisa, não houve infecções em pacientes abaixo dos 15 anos, mas no domingo (26), o governo de Pequim confirmou o primeiro caso em um bebê de 9 meses. Na semana passada, o Comitê Nacional de Saúde da República Popular da China disse que a idade média das primeiras 18 vítimas era de 75 anos, também homens em sua maioria. Um outro artigo divulgado na sexta (24) pela revista "Lancet" mostrou que a maioria dos sobreviventes (dos primeiros 41 casos) tinha até 49 anos e eram saudáveis. Se espalha mais rápido, mata menos Os casos de 2019-nCoV estão se espalhando mais rápido, mas matam menos do que a Síndrome Respiratória Aguda Grave, SARs-CoV, que causou um surto na China entre 2002 e 2003. Com base em dados de até sexta, quando o coronavírus já havia matado 213 pessoas na China e infectado 9.720, a taxa estimada de letalidade estimada era de 2,19%, segundo autoridades chinesas. Isso significa que, a cada 100 pessoas doentes, 2 morrem. Os dados são estimados porque o número total de infecções ainda é desconhecido. Já a Sars levou à morte 916 pessoas e contaminou 8.422 durante toda a epidemia – taxa de letalidade de 10,87%. Isso representa quase 11 mortes a cada 100 doentes. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS). VÍDEOS Coronavírus: sintomas, risco no Brasil e tudo o que se sabe até agora Rússia confirma primeiro caso de coronavírus; Reino Unido tem dois infectados Coronavírus no Brasil: Ministério da Saúde quer alugar leitos de UTI Initial plugin text

Fonte: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/01/31/homens-acima-dos-50-anos-sao-mais-vulneraveis-ao-novo-coronavirus-apontam-pesquisas.ghtml

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escultura de dinossauro que viveu há milhões de anos na região é instalada em praça de Uberaba

Réplicas de uma Maniraptora protegendo seus filhotes foi criada pelo paleoartista Rodolfo Nogueira. Escultura Maniraptora Uberaba TV Integração/Reprodução A escultura em tamanho real de uma Maniraptora protegendo seu ninho foi instalada nesta terça-feira (22) na praça Manoel Terra, em frente a Igreja Santa Rita, em Uberaba. A espécie de dinossauro carnívoro viveu há 65 milhões de anos na região. Esculturas de filhotes de dinossauros serão instaladas na região central de Uberaba De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, a réplica batizada de "Alice" corresponde a outra escultura de um macho, que se encontra no museu dos dinossauros, em Peirópolis. Em 2004, uma garra da mão do animal foi escavada e estudos posteriores revelaram que se tratava de um dinossauro de cerca de dois metros de comprimento, com plumas e pertencente ao grupo de dinossauros que deram origem às aves, parente dos velociraptores. As representações, que fazem part

Após susto, cirurgia e orações, 'Diabão' do litoral de SP revela origem do nome

Michel Praddo, de 46 anos, conta que o apelido surgiu após ele ser 'repreendido em nome de Jesus' por uma mulher em Praia Grande. 'Diabão' relatou na web como surgiu nome pelo qual ficou conhecido Reprodução/Redes Sociais Michel Praddo, de 47 anos, conhecido como 'Diabão', revelou nas redes sociais a origem do nome pelo qual ficou conhecido. Segundo o morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, o apelido surgiu após ele ser "repreendido em nome de Jesus" por uma mulher. Depois de passar por complicações recorrentes de uma abdominoplastia, precisando ficar internado por um período, ele relembrou a história ao G1 nesta segunda-feira (12). Segundo Michel, há cerca de cinco anos, quando ele de fato começou a maior parte das modificações corporais, ele estava próximo a um estúdio de tatuagem quando viu um idoso machucado, perto de um ponto de ônibus. Na ocasião, ele estava sozinho. Para ajudar, ele deu carona ao homem de bicicleta, até uma unidade de

'Berçário' das baleias jubartes, Bahia concentra maior parte da espécie durante temporada de reprodução; VÍDEO

Baleias começaram a ser vistas em junho e devem ficar no Brasil até outubro ou novembro. Arquipélago de Abrolhos, no sul baiano, é local preferido delas. Salto de baleia jubarte em Salvador em julho deste ano Enrico Marcovaldi/ Projeto baleia Jubarte Entre os meses de julho e novembro, as águas calmas e quentes do litoral baiano são cenário das acrobacias e cantos das baleias jubartes. Todo ano, as ilustres visitantes viajam por cerca 2 meses, da Antártida até o Brasil, para acasalar, reproduzir, e dar um show para quem tem o privilégio de vê-las. Baleias jubarte começam a chegar ao litoral da Bahia "São cantoras de ópera e dançarinas acrobáticas. Dentre as espécies, são as mais exibidas. Geralmente, os machos cantam para seduzir e copular, mas é também uma forma de comunicação", explica Enrico Marcovaldi, um dos coordenadores do Projeto Baleia Jubarte, que monitora a espécie há 32 anos. Baleia jubarte exibe a cauda em Praia do Forte, na Bahia. Registro foi feito neste mês d