Pular para o conteúdo principal

Casos de macacos mortos com febre amarela aumentam no Paraná

Número praticamente dobrou em uma semana. Foi na Região Sul que o país registrou o primeiro caso da doença em humanos em 2020. Morte de macacos no sul do país indica que cresce a ameaça da febre amarela No Paraná, a morte de macacos mostra que cresceu a ameaça da febre amarela. O macaco não transmite a doença e a morte desses animais serve como um sinal para as autoridades de saúde sobre a presença do mosquito transmissor na área. Foi a região Sul que registrou o primeiro caso da doença em humanos em 2020. O paciente é um homem de 47 anos, de São Bento do Sul, no Norte de Santa Catarina. Ele está internado e, segundo a Secretaria de Saúde, não há registros de que tenha tomado a vacina contra a febre amarela. Na mesma cidade onde o caso foi registrado, um macaco morreu com a doença em dezembro. Nesta quinta-feira (30), a Secretaria de Saúde confirmou que um macaco vivo foi encontrado em Pomerode, no Vale do Itajaí, com febre amarela. O animal está em isolamento e sendo monitorado. Outras 64 mortes de macacos, que ocorreram em 2020 em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, ainda estão sendo investigadas. No Paraná, já são 46 as mortes confirmadas de macacos com febre amarela, de setembro de 2019 até agora, em 19 cidades; 13 mortes foram em 2020. As análises que apontam se os animais morreram com a doença são feitas no laboratório de virologia molecular da Fiocruz, em Curitiba. Os resultados podem ficar prontos em horas ou levar até 30 dias, dependendo do tipo do exame. “É muito importante que a população esteja alerta que, caso encontre algum macaco morto, que avise imediatamente as Secretarias Municipais de Saúde para que a gente possa coletar o material, fazer o exame e verificar se aquele macaco foi a óbito por febre amarela ou por alguma outra causa”, explicou Emanuelle Gemin Pouzato, médica veterinária da Secretaria de Saúde do Paraná. Os macacos não transmitem febre amarela para os humanos, mas, quando são contaminados e morrem, acabam servindo de alerta para autoridades de saúde, porque indicam aumento da circulação do vírus e a necessidade de reforço na vacinação. A vacina está disponível nos postos de saúde de graça e é recomendada dos nove meses aos 59 anos. O Ministério da Saúde fez uma alteração no calendário das crianças. A partir de agora, elas precisam tomar uma dose de reforço aos 4 anos; acima dessa idade, basta uma dose.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/01/30/casos-de-macacos-mortos-com-febre-amarela-aumentam-no-parana.ghtml

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escultura de dinossauro que viveu há milhões de anos na região é instalada em praça de Uberaba

Réplicas de uma Maniraptora protegendo seus filhotes foi criada pelo paleoartista Rodolfo Nogueira. Escultura Maniraptora Uberaba TV Integração/Reprodução A escultura em tamanho real de uma Maniraptora protegendo seu ninho foi instalada nesta terça-feira (22) na praça Manoel Terra, em frente a Igreja Santa Rita, em Uberaba. A espécie de dinossauro carnívoro viveu há 65 milhões de anos na região. Esculturas de filhotes de dinossauros serão instaladas na região central de Uberaba De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, a réplica batizada de "Alice" corresponde a outra escultura de um macho, que se encontra no museu dos dinossauros, em Peirópolis. Em 2004, uma garra da mão do animal foi escavada e estudos posteriores revelaram que se tratava de um dinossauro de cerca de dois metros de comprimento, com plumas e pertencente ao grupo de dinossauros que deram origem às aves, parente dos velociraptores. As representações, que fazem part

Após susto, cirurgia e orações, 'Diabão' do litoral de SP revela origem do nome

Michel Praddo, de 46 anos, conta que o apelido surgiu após ele ser 'repreendido em nome de Jesus' por uma mulher em Praia Grande. 'Diabão' relatou na web como surgiu nome pelo qual ficou conhecido Reprodução/Redes Sociais Michel Praddo, de 47 anos, conhecido como 'Diabão', revelou nas redes sociais a origem do nome pelo qual ficou conhecido. Segundo o morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, o apelido surgiu após ele ser "repreendido em nome de Jesus" por uma mulher. Depois de passar por complicações recorrentes de uma abdominoplastia, precisando ficar internado por um período, ele relembrou a história ao G1 nesta segunda-feira (12). Segundo Michel, há cerca de cinco anos, quando ele de fato começou a maior parte das modificações corporais, ele estava próximo a um estúdio de tatuagem quando viu um idoso machucado, perto de um ponto de ônibus. Na ocasião, ele estava sozinho. Para ajudar, ele deu carona ao homem de bicicleta, até uma unidade de

'Berçário' das baleias jubartes, Bahia concentra maior parte da espécie durante temporada de reprodução; VÍDEO

Baleias começaram a ser vistas em junho e devem ficar no Brasil até outubro ou novembro. Arquipélago de Abrolhos, no sul baiano, é local preferido delas. Salto de baleia jubarte em Salvador em julho deste ano Enrico Marcovaldi/ Projeto baleia Jubarte Entre os meses de julho e novembro, as águas calmas e quentes do litoral baiano são cenário das acrobacias e cantos das baleias jubartes. Todo ano, as ilustres visitantes viajam por cerca 2 meses, da Antártida até o Brasil, para acasalar, reproduzir, e dar um show para quem tem o privilégio de vê-las. Baleias jubarte começam a chegar ao litoral da Bahia "São cantoras de ópera e dançarinas acrobáticas. Dentre as espécies, são as mais exibidas. Geralmente, os machos cantam para seduzir e copular, mas é também uma forma de comunicação", explica Enrico Marcovaldi, um dos coordenadores do Projeto Baleia Jubarte, que monitora a espécie há 32 anos. Baleia jubarte exibe a cauda em Praia do Forte, na Bahia. Registro foi feito neste mês d