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Acidente entre Brasília e Unaí reacende debate sobre cadeirinhas e cinto de segurança

Com impacto da batida, duas crianças de 11 anos foram lançadas para fora do veículo. Acidente entre Brasília e Unaí reacende debate sobre cadeirinhas e cinto de segurança Um acidente entre dois carros deixou pelo menos nove pessoas feridas na manhã deste sábado (30), na BR-251, no Distrito Federal, reacendeu o debate sobre o uso de cinto de segurança e cadeirinhas para as crianças. A batida aconteceu por volta das 6h, na região Paranoá. Com o impacto, duas crianças de 11 anos foram lançadas para fora do veículo. Os carros bateram de frente, às 6h da manhã, na BR 251 entre o Paranoá e São Sebastião. Segundo os bombeiros, o motorista do carro e oito pessoas que estavam na caminhonete, entre elas, seis crianças, se machucaram. As crianças tem entre quatro e 13 anos de idade. Duas delas, meninas de 11 anos, foram arremessadas para fora da caminhonete com o impacto da batida. Uma teve uma lesão na perna direita, e a outra ficou em estado grave com fraturas no braço e no ombro, e traumatismo craniano. Ela foi encaminhada para o Hospital de Base, inconsciente e instável. Os outros feridos foram levados também para o Hospital de Base e para o Hospital do Paranoá, com escoriações e suspeitas de fraturas. Dez viaturas e 35 militares trabalharam no socorro. De acordo com os bombeiros, ainda não se sabe o que aconteceu, mas não foi encontrado nenhum equipamento de transporte para crianças, como cadeirinhas e assentos de elevação. "O que a gente tem como afirmar é que o cinto de segurança salva vidas. Ele retem a pessoa no interior do veículo. Um equivoco que as pessoas cometem também, é colocar a criança na cadeira, mas não prender a cadeira ao carro, ou levá-la no colo, colocando ela em risco", afirma o tenente Walmir Oliveira. O número de infrações por transportar crianças sem equipamentos corretos, como bebê conforto, cadeirinha, assento de elevação e cinto de segurança, aumentou este ano. De janeiro a outubro de 2018 foram 2.601 infrações. No mesmo período deste ano, foram registradas 3.546 infrações. O especialista em trânsito, Artur Moraes, acredita que a fiscalização aumentou, mas que discussões para acabar com as multas para este tipo de infração fazem com que muita gente relaxe. "A partir do momento que pessoas escutam que isso não seria passível de multa, dá a impressão de que isso não é risco. Mas é risco sim. Então esse tipo de divulgação é tão ruim quanto tirar a punição", afirma o especialista em trânsito. Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

Fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2019/11/30/acidente-entre-brasilia-e-unai-reacende-debate-sobre-cadeirinhas-e-cinto-de-seguranca.ghtml

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