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Protesto na Avenida Paulista questiona 'quem matou Marielle e Anderson'


Ato começou por volta das 18h40 no vão livre do Masp. Investigação aponta que suspeito da morte da vereadora Marielle, no Rio, se reuniu com outro acusado no condomínio de Bolsonaro antes do crime; ao entrar, alegou que ia para a casa do presidente, segundo porteiro. MP diz que depoimento de porteiro não condiz com a realidade. Manifestantes se reúnem na Av. Paulista, no Centro de São Paulo. Reprodução/TV Globo Manifestantes fizeram ato na noite desta sexta-feira (31) na Avenida Paulista para cobrar o andamento das investigações que apuram a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada junto com seu motorista Anderson Pedro Gomes, em março de 2018, dentro de um carro na região central do Rio de Janeiro. O ato intitulado "Quem matou Marielle e Anderson" começou por volta de 18h40 no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Às 19h20 o protesto fechou a via no sentido Consolação e os manifestantes caminharam em direção à Rua Augusta. Nesta quinta, manifestantes também se reuniram em Brasília e pediram respostas sobre o crime. Entre os participantes, na maioria mulheres, estudantes e representantes de movimentos sociais do Distrito Federal. Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista em ato que pede andamento de investigação do caso Marielle. Reprodução/TV Globo Investigações Na terça-feira (29) foram divulgados os registros da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, onde mora o principal suspeito de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa, e o conteúdo do depoimento do porteiro do condomínio à polícia. O porteiro contou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, o outro suspeito do crime, Élcio de Queiroz, entrou no condomínio e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Mas os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília no dia. Na quarta-feira (30), a promotora do Ministério Público Estadual do Rio, Simone Sibílio, disse que as afirmações do porteiro do condomínio não condizem com a realidade. O crime A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro, por volta das 21h30 de 14 de março do ano passado. Além dela, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, desde o início, foi execução. Os assassinos emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/10/31/protesto-na-avenida-paulista-questiona-quem-matou-marielle-e-anderson.ghtml

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