Pular para o conteúdo principal

Lamsa afirma que pedágio da Linha Amarela volta a ser cobrado à meia-noite desta sexta-feira


Valor do pedágio é R$ 7,50 por sentido. Local foi reconstruído em cinco dias. O pedágio da Linha Amarela volta a ser cobrado à meia-noite desta sexta-feira (1º), com o valor de R$ 7,50 por sentido, segundo a Lamsa. A reconstrução da praça de pedágio, danificada neste domingo (27) por equipes da Prefeitura do Rio, durou cinco dias. Primeiramente, a concessionária informou que seriam necessários cerca de 30 dias para reabrir o local, mas 100 funcionários da empresa auxiliaram o serviço de manutenção. Na noite deste domingo (27), retroescavadeiras quebraram as cabines e computador e cancelas foram retirados. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, a concessionária cobra um valor mais alto que o que deveria no pedágio. A Prefeitura alegou que está recorrendo da decisão para retirar a concessão da Lamsa. Nesta sexta, a Prefeitura também apresentou a vereadores um estudo que sugere que um pedágio de R$ 2 em sentido único seria suficiente para garantir a manutenção da Linha Amarela. Nesta sexta-feira (1º), às 9h, está marcada uma reunião extraordinária entre sete comissões que devem conceder um parecer conjunto sobre o projeto de lei para que a Linha Amarela passe para o município. Trabalho concluído 25 dias antes do prazo A previsão para retomar os trabalhos na praça de pedágio era de 30 dias, devido "ao cenário de destruição encontrado logo depois da depredação feita pela prefeitura". "Os reparos deverão estar concluídos até o fim de semana, com a substituição dos aparelhos danificados", emendou. Operários passaram a noite trabalhando na reconstrução de praça de pedágio da Linha Amarela, no Rio Reprodução/ TV Globo Da Justiça às vias de fato A destruição das cabines de pedágio da Linha Amarela — via expressa que liga Jacarepaguá à Ilha do Fundão — foi o mais recente capítulo de uma disputa iniciada em 2018 entre a Prefeitura do Rio e a Lamsa, concessionária que administra a via desde 1998. O prefeito Marcelo Crivella alega que a Lamsa cobra mais caro pelo pedágio do que deveria. Segundo a prefeitura, a concessionária, após um aditivo no contrato em 2011, causou prejuízo de R$ 250 milhões para o Erário, com obras que teriam sido superfaturadas. A briga foi parar na Justiça. Dezembro de 2018: Crivella tenta impedir cobrança do pedágio sentido Fundão. O prefeito tentou implementar a medida outras duas vezes – em fevereiro e maio. Em todas as ocasiões, a concessionária recorreu à Justiça e retomou o direito de cobrar o pedágio; Janeiro de 2019: Crivella nega reajustar o pedágio de R$ 7,20 para R$ 7,50; Fevereiro de 2019: Justiça derruba liminar que impedia cobrança de pedágio. Ainda em 2018, a Prefeitura argumentava que a Lamsa cobrou até 60 vezes mais pelo serviço. Na quarta-feira (24), uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara dos Vereadores apontou lucro indevido de R$ 1,6 bilhão na concessão. O contrato previa a diminuição do valor do pedágio, segundo os vereadores, em caso de aumento de circulação de carros. A movimentação aumentou, ainda segundo eles, mas a economia não foi repassada ao usuário. A CPI sugeriu três opções ao Poder Executivo: Redução da concessão de 30 para 10 anos Diminuição do valor do pedágio Suspensão da cobrança até o reequilíbrio financeiro Na sexta-feira (25), Crivella disse que acabaria com a concessão da Lamsa. A concessionária afirmou não haver respaldo jurídico para a decisão. No domingo (27) à noite, as cabines de pedágio foram destruídas por agentes da prefeitura. Nas primeiras horas desta segunda-feira (28), a Justiça determinou que o pedágio deve voltar a ser cobrado.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/10/31/lamsa-afirma-que-pedagio-da-linha-amarela-volta-a-ser-cobrado-a-meia-noite-desta-sexta-feira.ghtml

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escultura de dinossauro que viveu há milhões de anos na região é instalada em praça de Uberaba

Réplicas de uma Maniraptora protegendo seus filhotes foi criada pelo paleoartista Rodolfo Nogueira. Escultura Maniraptora Uberaba TV Integração/Reprodução A escultura em tamanho real de uma Maniraptora protegendo seu ninho foi instalada nesta terça-feira (22) na praça Manoel Terra, em frente a Igreja Santa Rita, em Uberaba. A espécie de dinossauro carnívoro viveu há 65 milhões de anos na região. Esculturas de filhotes de dinossauros serão instaladas na região central de Uberaba De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, a réplica batizada de "Alice" corresponde a outra escultura de um macho, que se encontra no museu dos dinossauros, em Peirópolis. Em 2004, uma garra da mão do animal foi escavada e estudos posteriores revelaram que se tratava de um dinossauro de cerca de dois metros de comprimento, com plumas e pertencente ao grupo de dinossauros que deram origem às aves, parente dos velociraptores. As representações, que fazem part

'Berçário' das baleias jubartes, Bahia concentra maior parte da espécie durante temporada de reprodução; VÍDEO

Baleias começaram a ser vistas em junho e devem ficar no Brasil até outubro ou novembro. Arquipélago de Abrolhos, no sul baiano, é local preferido delas. Salto de baleia jubarte em Salvador em julho deste ano Enrico Marcovaldi/ Projeto baleia Jubarte Entre os meses de julho e novembro, as águas calmas e quentes do litoral baiano são cenário das acrobacias e cantos das baleias jubartes. Todo ano, as ilustres visitantes viajam por cerca 2 meses, da Antártida até o Brasil, para acasalar, reproduzir, e dar um show para quem tem o privilégio de vê-las. Baleias jubarte começam a chegar ao litoral da Bahia "São cantoras de ópera e dançarinas acrobáticas. Dentre as espécies, são as mais exibidas. Geralmente, os machos cantam para seduzir e copular, mas é também uma forma de comunicação", explica Enrico Marcovaldi, um dos coordenadores do Projeto Baleia Jubarte, que monitora a espécie há 32 anos. Baleia jubarte exibe a cauda em Praia do Forte, na Bahia. Registro foi feito neste mês d

Região de Piracicaba tem ao menos cinco cidades com ocupação total em UTIs para casos de Covid-19

Lotação ocorre em Capivari, Cosmópolis, Rio das Pedras, Santa Bárbara d'Oeste e São Pedro, segundo levantamento do governo estadual e do G1. No caso de Santa Bárbara, também não há vagas sem respirador, destinadas a casos menos graves. Movimento de profissionais de saúde na UPA do Piracicamirim, em Piracicaba Vanderlei Duarte/ EPTV A região de Piracicaba (SP) tem ao menos cinco cidades com 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a casos de Covid-19 ocupados nesta terça-feira (16), segundo levantamentos do governo estadual e do G1. Rio das Pedras (SP) e São Pedro (SP) estão em uma lista de 67 cidades do estado sem vagas nas alas intensivas divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Na região de Campinas (SP), sete municípios tem UTIs lotadas. Conforme o levantamento feito pelo G1 nesta terça com base nas informações divulgadas por prefeituras da região, Capivari (SP), Cosmópolis (SP) e Santa Bárbara d'Oeste (SP) também estão com ocupação