Citação do nome do presidente levou caso ao STF. Promotora do MP e o vereador Carlos Bolsonaro vieram a público depois de revelação do conteúdo dos depoimentos de porteiro e do livro de ocorrências do condomínio. Caso Marielle: áudio contradiz porteiro, diz MP; entenda o caso A promotora do Ministério Público Simone Sibilio disse, nesta quarta (30), que não condizem com a realidade os dois depoimentos do porteiro do condomínio em que o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa. Nas duas vezes, o porteiro disse que o presidente autorizou que entrasse no condomínio um dos suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Essa citação do nome do presidente Bolsonaro acabou levando o caso para análise do Supremo Tribunal Federal, como o Jornal Nacional revelou terça (29). Nesta quarta de manhã, uma gravação divulgada pelo vereador Carlos Bolsonaro comprovou que a autorização para a entrada do suspeito partiu da casa em que morava outro suspeito: Ronnie Lessa e não da casa presidente. Tanto a procuradora quanto o vereador vieram a público depois que os nossos repórteres revelaram o conteúdo dos depoimentos do porteiro e do livro manuscrito de ocorrências do condomínio, com a indicação de que o visitante se dirigiria à casa de Jair Bolsonaro. O Jornal Nacional de terça (29) mostrou que, segundo a polícia, esse porteiro e as anotações manuscritas em papel registraram que um suspeito de matar Marielle Franco e Anderson Gomes entrou no condomínio no fim da tarde de 14 de março do ano passado, horas antes do crime, dizendo que iria para a casa do presidente. O mesmo porteiro afirmou que ligou para a casa número 58, de Jair Bolsonaro - e que o próprio Bolsonaro autorizou a entrada do visitante, chamado Élcio. Élcio de Queiroz é suspeito de ter dirigido o carro usado nos assassinatos, naquela noite. O Jornal Nacional demonstrou, na terça (29), que há contradição, nesse depoimento, porque o então deputado Jair Bolsonaro não estava no Rio, naquele dia, mas em Brasília, com presença registrada na Câmara. Ainda segundo o porteiro, ao entrar no condomínio, Élcio seguiu para outra casa: em vez da 58, de Bolsonaro, a 65, onde morava outro suspeito do crime: Ronnie Lessa, que teria disparado os tiros que mataram Marielle e Anderson. Segundo a polícia, o porteiro declarou que notou a mudança de destino do visitante. Que deu o alerta, por interfone, à casa 58. E que Bolsonaro disse que sabia aonde Élcio estava indo.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/10/30/caso-marielle-audio-contradiz-porteiro-diz-mp-entenda-o-caso.ghtml
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