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Após ataque a petroleira, príncipe herdeiro da Arábia Saudita pede ação 'forte e firme' contra o Irã


A emissora norte-americana, Mohammad bin Salman advertiu contra alta do preço do petróleo caso a escalada de tensão continue, mas disse que prefere solução política. Ele também negou morte do jornalista Jamal Khashoggi. Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, em reunião com secretário de Estado dos EUA em Jeddah Mandel Ngan/Pool via Reuters O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, afirmou em entrevista que foi ao ar neste domingo (28) preferir uma solução política para o acirramento da crise com o Irã, duas semanas ataques a petroleira. Entretanto, ele insistiu que o mundo deve agir de maneira "forte e firme" contra o governo iraniano. "Se o mundo não tomar uma atitude forte e firme para deter o Irã, vamos ver uma escalada maior que vai ameaçar os interesses do mundo", advertiu bin Salman. "Preços do petróleo vão saltar a números inimagináveis que nunca vimos nas nossas vidas", acrescentou. Os houthis do Iêmen – apoiados pelo Irã e que lutam contra uma coalizão liderada pelos sauditas –reivindicaram autoria no ataque. Entretanto, os EUA e a Arábia Saudita insistem que o governo iraniano de Hassan Rouhani está por trás da ofensiva, algo que Teerã nega. Morte de Khashoggi Jamal Khashoggi, jornalista crítico ao governo da Arábia Saudita, desapareceu após entrar no consulado do seu país em Istambul Mohammed al-Shaikh/AFP Como adiantado, bin Salman afirmou que tem responsabilidade total pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, mas negou ter ordenado o assassinato. O colunista do "Washington Post" foi morto há um ano no consulado saudita em Istambul, maior cidade da Turquia. "Foi um crime odioso", afirmou. Imagem de Jamal Khashoggi durante demonstração diante do consulado saudita, em Istambul, na Turquia Reuters/Osman Orsal Sobre as alegações de que foi mandante do assassinado, Bin Salman negou e ponderou que não teria como controle de "três milhões de pessoas" que trabalhem para o governo saudita. "É impossível que três milhões mandem relatórios diários ao líder ou ao dono do segundo cargo mais alto do governo da Arábia Saudita", ironizou. "Porém, eu assumo total responsabilidade como líder da Arábia Saudita, especialmente porque [o crime] foi cometido por pessoas trabalhando pelo governo saudita", acrescentou o príncipe.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/09/29/apos-ataque-a-petroleira-principe-herdeiro-da-arabia-saudita-pede-acao-forte-e-firme-contra-ira.ghtml

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